30 de jul. de 2012

Mandala



Mandala

Ela se mandou
Não quis se explicar
Não escreveu nada
Não quis me culpar.

Ela me deixou
E não me deixou nada
Apenas se esqueceu
Da “bendita” mandala.

Ela então voltou
Estacionou o Opala, beijou a mandala
E pediu para ficar.

Vou mandá-la embora:
Ela e a mandala; ficarei com o Opala
E serei como outrora.

Iara




Obs.: Desconheço a autoria dessa mandala. Se alguém souber, nos informe por favor.

Diagrama da mandala AQUI

23 de jul. de 2012

Hiroshima, meu amor


Hiroshima, meu amor (Hiroshima mom amour, França/Japão, 1959) dirigido por Alain Resnais  é um dos filmes representantes da Nouvelle Vague. Certamente não é um filme para ser visto com o mesmo olhar que assistimos a filmes com narrativas lineares no sentido de cronologia e de coesão. Um olhar mais "sensível" é necessário justamente devido à proposta do filme não ser narrativa e sim poética.


Um filme sobre o amor, sobre as memórias, sobre a guerra e que é ao mesmo tempo cinema, poesia e política...mas não vou descrevê-lo. O que me importa é aguçar as vontades, então deixo meu elogio pela originalidade magistral do diretor, pela atuação de Emmanuelle Riva e pela belíssima fotografia. Além disso, como não poderia me escapar aos olhos, deixo minha observação para duas cenas em que o origami  aparece integrando o cenário:

Cena em que tsurus são carregados por crianças em uma passeata
(a passeata compõe as gravações de um "filme dentro do próprio filme")
Cena de um quarto de hospital totalmente ornamentado com origamis,
entre eles, vários kusudamas.


 Sem dúvidas, um grande filme, para ser visto várias vezes e para muitas reflexões.

20 de jul. de 2012

Firework - Inconstância




Origami Firework de Yami Yamauchi. 


É como um sol que se abre em várias faces (ou fases) revelando diferentes arranjos, diferentes mandalas...
me lembrei deste soneto, um pouco triste, mas muito lindo:

Inconstância

 Procurei o amor que me mentiu.
Pedi à Vida mais do que ela dava;
Eterna sonhadora edificava
Meu castelo de luz que me caiu!

Tanto clarão nas trevas refulgiu,
E tanto beijo a boca me queimava!
E era o sol que os longes deslumbrava
Igual a tanto sol que me fugiu!

Passei a vida a amar e a esquecer…
Um sol a apagar-se e outro a acender
Nas brumas dos atalhos por onde ando…

E este amor que assim me vai fugindo
É igual a outro amor que vai surgindo,
Que há de partir também… nem eu sei quando…

Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade



É aconselhável utilizar papéis coloridos e com bastante contraste para um efeito mais bonito. 
Tutorial: AQUI

19 de jul. de 2012

Curta "Papiroflexia"

Lindíssimo encontro entre cinema e origami! 
Papiroflexia (2009) é um curta espanhol de 6 minutos com direção de Beatriz Alonso Aranzábal:

Chamou a atenção o livro que a personagem escolhe: Clarice Lispector. Quanto bom gosto!

18 de jul. de 2012

Pluméria

"Me perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver e flores para ter algo pelo que viver".
Confúcio

Kusudama Plumeria Floral Ball de Meenakshi Mukerji.


  





Pluméria natural.

Diagrama AQUI.

7 de jul. de 2012

Fake Plastic life

Fake plastic trees, fake plastic things, fake plastic people, fake plastic love, fake plastic life...to get rid of itself.
"árvores, coisas, pessoas, amor, vida artificiais para se livrar de si mesmo"

"um regador verde de plástico, para uma falsa planta chinesa de borracha"

Regador feito a partir da base de tsuru. Árvore:

2 de jul. de 2012

Móbiles com tsurus e borboletas

Tsurus simbolizam prosperidade e saúde.
Borboletas sugerem metamorfoses e liberdade.

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda".
                            Cecília Meireles








Tutorial da borboleta:

Diagrama:
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