Além dos origamis: Origami

Há quem diga pejorativamente que são "apenas" dobraduras. Professores dizem que é uma ótima ferramenta para o ensino da matemática e para a coordenação motora. Alguns dizem que exercita a paciência. Isso é fato. Para uns, arte, para outros, decoração. Para muitos, hobbie, para tantos, inteligência. Diversas definições e recomendações, mas uma coisa é certa: o origami, independente da sua funcionalidade, permite ações, reações e oportunidades, desde a persistência do origamista até o singelo sorriso de quem é presenteado com um origami.

Do japonês: 折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel".

É a arte tradicional japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel.

Crença japonesa

Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis da garça de papel japonesa (Tsuru, "garça") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.

Diagrama do Tsuru

Os origamis são geralmente classificados em níveis - fácil, intermediário e complexo. Normalmente, leva-se anos de experiencia e dedicação para alcançar o nível complexo.

Os origamis também podem ser classificados de acordo com a estrutura e a técnica utilizada: modulares, Block folding, etc..

Kusudama:

Do japonês Kusu (remédio) e Dama (bola), é um origami modular, antigamente usado no Japão para remédios ou ervas aromáticos que era postos dentro do Kusudama. Eles podem ser colados, encaixados ou até mesmo costurados. Pendurado, o simbolismo do cordão abaixo do kusudama pode ser explicado da seguinte forma: Imagine o kusudama como uma esfera contendo a energia da cura, o cordão serve para dirigir essa energia para a pessoa abaixo ou para o ambiente. Normalmente esse cordão é feito apenas com um pompom que, por seus fios, ajuda a distribuir e espalhar a energia do kusudama.

Atualmente os Kusudamas não possuem mais fins medicinais, apenas decorativo. Alguns dobradores até colocam dentro de seus kusudamas cânforas ou essências.

Origamistas mais conhecidos: